Saudações
headbangers, hoje lhes apresentamos Subterranean Disposition, banda australiana
de Doom Death Metal formada em 2011, inicialmente formada como um projeto solo
do multi-instrumentista Terry Vainoras, responsável pelos dois únicos álbuns
lançados, que hoje conta com mais integrantes. Com
dois álbuns na bagagem, o projeto tem sua estreia em 2012 com “Subterranean
Disposition” sendo sucedido pelo “Contagiuum and the Landscapes of Failure”,
lançado em 2016.
Contagiuum
and the Landscapes of Failure se trata de um trabalho que demonstra claramente
as suas influências enraizadas no Progressive Metal, com aquelas adições de
instrumentos incomuns para o metal, como a presença de solos de saxofones nos
momentos mais calmos, além das composições com longas durações e vários ritmos,
porém, não variando da costumeira “lentidão” do Doom. Dos
momentos tranquilos, podemos destacar todas as faixas, como uma característica
do trabalho, sendo que todas elas (com exceção da faixa de abertura) possuem de
dez minutos para cima, e uma variação de ritmo de momentos calmos e acústicos,
seja com pequenos solos, vocais limpos e não apenas como mera participação, mas
quase como um instrumento integral do projeto, o saxofone e momentos mais
“introspectivos”. As
partes pesadas contam com riffs contínuos em power acordes, sem momentos de
velocidade significativa, numa pegada bem tradicional de bandas mais clássicas
de Doom Metal, porém contrastadas com o potente e gravíssimo gutural, soando
como um trovão, além da presença de teclados em alguns momentos para dar
reforço nas costumeiras atmosferas melancólicas.
Com
faixas bastante homogêneas, não é necessário descrevê-las, sendo cada uma
dotada da mesma pegada, uma característica do projeto em si, que já demonstra
muito bem sua proposta na segunda faixa, “Wooden Kimono Fixative”, que logo de
cara nos introduz a um envolvente solo de saxofone acompanhado de espaçadas
batidas, introduzindo o ouvinte antes do peso.
Subterranean
Disposition não se trata de um trabalho com proposta de soar pesado a
princípio, sendo um excelente material para ouvintes que procuram por sons mais
contemplativos, talvez os levando para novos gêneros pela presença dos
instrumentos adicionais citados. Algo que também precisa ser apreciado também é
sua bela pintura na arte da capa. Excelente pedida para fãs de Doom, Doom Death
e Prog.
Banda:
Terry Vainoras – Vocals. Guitar, tenor saxophone
John Stirling (Earth) – Guitar
Catherine Guirguis (ex-Rise of Avernus) – Vocals, Keyboards
Justin Min – Bass, Backing Vocals
Age Bos (Reshitivist) – Drums
John Stirling (Earth) – Guitar
Catherine Guirguis (ex-Rise of Avernus) – Vocals, Keyboards
Justin Min – Bass, Backing Vocals
Age Bos (Reshitivist) – Drums
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Autor da Resenha: Eduardo Ronconi
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