Resenha: do evento Hardcore Attack no Inferno Club
("Oitão - Inferno Club")
Show
HardCore Attack
Inferno
Club/SP – 09/04/16
O Brasil União Rock, um dos grandes divulgadores da nossa
Cena Underground Nacional, esteve a frente dessa realização, juntamente com seus
parceiros e organizadores, como: Guilherme Büssing, Sandra Marques , Marcos
Maccione, Marcos Paulo Augusto e o apoio de Henrique Buffa. Onde, sem a
presença deles, não poderia ser realizados. Eles vêm se tornando umas das
grandes referencias e apoiadores do Metal e da cena Underground nacional.
A casa de show Inferno Club – São Paulo localizado na rua:
Augusta, na região da Paulista foi o palco acolhedor das bandas paulistas, que
representam a cena underground nacional, muito bem, tais como: Trevas (Thrash
Metal), Antimidia (HardCore) e a brutal banda Oitão com seu HC destruidor. Como
os portões já abertos, à parti das 18:00 horas, do dia 09 de abril os
espectadores do HardCore Attack foram adentrando no Inferno Club para
acompanhar as prestações de três bandas da música extrema brasileira.
Por volta das 19:00 horas, o Guilherme Büssing um dos
organizadores do evento sobe ao palco para dar o início às festividades,
apresentando a banda paulista de Thrash
Metal que atuou nos anos 80 durante três anos e logo após um longo hiato a
banda Trevas marcou seu retorno em 2013. Sem mais delongas a banda sobe ao
palco já iniciando de cara uma cover “Ace of Spades” da lendária banda
Mörtorhead, que por sinal muito bem executada .
Em seguida a banda emenda a canção de sua autoria,
“Carrasco” onde o guitarrista esbanjava riffs poderosos e incandescentes e o Eduardo Marin (baixista) e frontman do Trevas
unia sua voz entre um vocal denso e
rasgado. Na sequência é anunciado a música “Crom” que após sua execução já
emendam com a canção “Nervos de Aço” onde a harmonização da banda ganha um gás
alucinado. E logo após esta trinca e além da cover, chega a vez de uma canção
composta em inglês “Luftwaffe” que vem seguida da música “Legião do Inferno”.
Após o fim da execução da canção anterior, o frontman do
Trevas anuncia a próxima música se referindo como: “Umas das melhores bandas de Black Metal da
época - Celtic Frost”. Onde eles encaixaram uma cover da canção “Dethroned
Emperor” onde levaram a galera presente no inferno Club ao delírio com seus
riffs consistentes, e a cozinha bem marcante impondo muito peso através das
baquetas de Benê Luiz.
Vamos seguindo a noite com a banda, onde eles vão dando
andamento ao seu set e após o fechamento da cover, é a vez da música “Kamikaze” que logo em seguida é
acompanhado do pronunciamento do frontman: “Todo mundo pensa em matar, mas
ninguém estar preparado para morrer”, onde foi dado o inicio da música “Cães de
Guerra”, uma canção executada com riffs extremamente cortantes e onde
constantemente o baterista descia a mão literalmente em seu kit, executando muita
variações e viradas alucinantes.
Após a prestação da destruidora “Cães de Guerra” , chega a
vez de mais uma canção composta em inglês ”Living In Fear”, que após esta
execução a banda faz uma pausa por um momento para fazer os agradecimentos aos
organizadores do evento e anuncia a
última canção fechando seu set
destruidor, com a música “ Anticristo”.
Após o fim da prestação do Trevas no palco do Inferno Club,
agora é um momento para recompormos e tomarmos um breja e esperar a organização
do palco para aproxima atração da noite . Com tudo já organizado para a atração
seguinte, o Sr. Guilherme Büssing, sobe ao palco novamente para fazer as horarias,
agora com a banda paulista de HardCore Antimídia.
Após apresentação devida, a banda sobe ao palco e já de início
executarando a música “Desejos Primitivos” no caminho da execução desta canção
notava –se que a banda estava com o
sangue nos olhos, chegando ao ponto do M.Paulo Augusto (baixista) estourar a
corda de seu instrumento. Após sua primeira destruição é anunciado a próxima
canção “Meu Ódio Será Sua Herança”, que integrará ao seu mais recente trabalho
que está prestes a sair. E logo em seguida, a banda emenda a música “Animais
Covardes” fechando esta trinca matadora.
Após o fechamento dessa primeira trinca, a próxima canção é
dada pela contagem das baquetas do Renê Luiz (é impressionante a disposição
desse rapaz, após sua apresentação junto ao Trevas), onde toda a desgraceira da “Informe
Publicitário” é desferida no palco do inferno Club, isso que apenas o seu set
estava no início e ainda iríamos ver muito gás desta banda paulistana. E falar
em gás a banda vai seguindo a noite com seus riffs precisos e ultra – rápidos
como todo o HC deve ter, eles foram seguindo com as canções “Paraiso –
Decadente”, “Luto –a – Sociedade” e a música “Antimídia”.
Em seguida o Marcos Maccione frontman do Antimídia, anuncia a próxima canção “Defecação” com uma letra direta e com
riffs marcantes. Com toda energia emergida vindo do palco. Em seguida vem a música “Gritos de Ódios” e a
“A.V.P” fechando mais uma trinca devastadora.
A próxima canção anunciada é “Quarto Poder”, ( uma pequena pausa para o Renê
Luiz), baterista tomar um fôlego e em seguida a desgraceira do (Quarto Poder)
ganha vida através dos acordes cortantes e refrões pegajosos.
E sem perder muito tempo a banda solta a próxima canção
“Fábrica de Mini Putas” um nome bem sugestivo, a letra condiz bem com que vem
acontecendo em nossa cultura popular. Vamos se aproximando do fim da
apresentação do Antimídia no palco do Inferno Club, onde é comunicada a próxima
música ”Violência Casual”. E antes mesmo da próxima canção ser executada, surge
uma pequena pausa, onde o Marcos Maccione frontaman da banda faz
alguns agradecimentos, a toda produção e organizadores do evento. E
principalmente um agradecimento específico a sua esposa: “Agradeço á minha
patroa por estar aqui ao meu lado participando desse evento, e por estarmos
comemorando o aniversário de casamento aqui no Inferno Club”, com brincadeiras
a parte dos integrantes do Antimídia. Logo na sequência é emendada a canção
“Brasil Latrina do Mundo” fechando seu bloco de apresentação.
Após a apresentação destruidora do Antimídia, é dado um
tempo para a organização do palco se preparar para a próxima atração da noite.
Neste momento encontramos um tempo para nos recompormos, aproveitamos para
tomar umas geladas e bater um papo com alguns amigos presentes no evento,
enquanto esperávamos para a próxima apresentação.
Após algum tempo as luzes do palco do Inferno Club se
ascende e logo de cara aparecem os integrantes da banda Oitão, onde surgiram o
Fogaça e Ciero mascarados de (Freira e Velho (a)) e os restantes de seus
membros como: Ed Chaves e Marcelo BA, entraram de cara limpa executando a
“Intro I”, destruindo tudo, dando a entrada para canção “Pobre Povo”
pertencente ao álbum que carrega o próprio titulo, nesta execução já
percebíamos que a noite pegaria fogo com
sua performance.
A presença do Fogaça no palco é bem marcante e cheia de
atitude e seguindo essa linha a banda segue com sua próxima canção “Tormento”
que pertence ao álbum 4° Mundo, onde a pancadaria só estava começando. Oitão foi
seguindo a noite e vieram a executar as canções do álbum Pobre Povo – “Maldito
Papel” e a música “4° Mundo”, onde podíamos ver o Fogaça soltar os verbos em
cima de canções, acompanhado por Ciero (Guitarrista e Produtor musical),
executando riffs extremamente densos com
uma afinação que se escoava por todo
Inferno Club massacrando nossos tímpanos.
Fechando este primeiro bloco destruidor, é dada a sequência com
as músicas “Podridão Engravatadas” com refrôes pegajosos e a canção “Tiro na
Rótula”. Após esta performance, surgiram algumas manifestações, porque a banda
estava quase em cima do cronograma da casa. Mas sobrou muito tempo ainda para
sua prestação e, a Oitão não perde tempo, aproveitando o espaço para sua
performance, soltando os riffs destruidores da música “Faixa de Gaza” que logo
veio emendada por duas covers para
agitação geral da galera, como: “Vida Ruim
& Olho Seco” (R.D.P & Olho Seco), onde essa execuções ganharam
uma vida estupidamente pesadas carregadas de riffs ,em que Ciero esbanjava uma
imensa vontade e garra.
Uma pena de estarmos chegando ao fim dessa monstruosa
apresentação. E, com riffs pesadíssimos de Ciero, foi anunciada a canção
“Imagem da Besta”, que após a execução dessa música, a banda começa a executar
a “Intro II” para o fechamento dessa destruição que se manteve no Inferno Club.
E, aproveitando o espaço, a banda fecha o evento fazendo os últimos
agradecimentos gerais a todos os envolvidos no evento “HardCore Attack”,
através de seus acordes ultra – pesadíssimos.
Espero sempre encontrar eventos como HardCore Attack, e
entre outros pois sua produção foi muito bem organizada. E seus produtores e
organizadores estão de parabéns pelo evento realizado no Inferno Club um dos
espaços bem bacana de São Paulo que abraça a cena underground brasileira.
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