Fotos & Texto: André Santos
Filmagem: Maria Correia
Realizações: Genocídio Records , com apoio de Rock Club Live
O blogger Chama do Metal esteve presente no Morfeus Club de
São Paulo realizando a cobertura desse evento na noite de sábado. Confiram como
foi este registro.
Nesse último fim de semana que passou, dia 25 de junho, o
‘Morfeus Club’ localizado na região da Santa Cecilia – Centro/SP, abrigou em
seu palco as vertentes do Metal extremo como: o Blackened, Death , Black Metal.
Bandas como Crucifixion BR, Sangrena, ambas de São Paulo e os convidados da
horda carioca The Black Cold, presentes no evento do “Genocídio Records” com
apoio do Selo “Rock Club Live” para solidificar a cena Metal brasileira
extrema, o palco do ‘Morfeus’ compactuou a proliferação da cena Underground.
Mas vamos caminhando para os registros da noite! Por volta
da 20h45min, a banda paulista Crucifixion BR se fez presente ao palco do
Morfeus Club, com seus integrantes: Juliana Novo (Bateria), Roberto Candido
(Baixo) e Marcio Guterres (Vocal/ Guitarra), para apresentar o seu vigoroso
Blackened Death Metal.
Os mesmos iniciaram sua prestação com a música
“Crucifixion”, já demonstrando que a noite viria com uma pegada densa, que logo
em seguida a banda emenda a próxima destruição que fica a cargo de “Apocalyptic
Setence” que chega aos nossos ouvidos com riffs pesados e densos carregados com
melodias. E antes mesmo do início de sua terceira prestação, o frontman
‘Guterres’ anuncia a próxima canção “Dead Generation”, onde os acordes cadenciados
inflamavam com o acompanhamento de ‘Juliana Novo’ que descia a mão seu kit com
destreza.
E sem perder tempo, embalados pelo clima, a banda suplicia
mais uma música que está presente em seu vídeo clipe de trabalho. Falo de
“Eternal Judgement”.
Depois dessa prestação o Crucifixion BR, apresenta a
subsequente canção “Souls Rupture” com
uma apresentação devastadora. Logo em seguida o ‘Guterres’ diz: “A próxima
música faz parte da história do Crucifixion BR”. Já nos primeiros acordes o público
perceberam que se tratava simplesmente de uma cover de “Dead Embryonic Cells”
do álbum (Arise/Sepultura).
Antes mesmo da última música para fechar sua prestação, o
frontman Guterres aproveita para deixar um recado agradecendo o pequeno público
presente e as bandas participantes fazendo um desabafo, pedindo para a galera
divulgar, comparecer mais e deixar de ficar somente na internet. “Quem curte
Metal tem que comparecer nas casas de eventos! (Porra)”. E na sequência os
acordes rasgados de “Detroying The Fucking Disciples Of Christ” são despejados
em nossos tímpanos com muita intensidade, fechando assim sua apresentação no
palco do Morfeus Club.
Com fim da apresentação da banda paulista é dado um tempo
para a organização do palco e ao fim dessa preparação, chega o momento dos
convidados, vindo do Rio de Janeiro representando a horda carioca, The Black
Cold, que se faz presente com seus integrantes: Belphegor (Bateria), Dominvs
(Baixo), Berith (Guitarra) e Forcas (Vocal), para apresentar toda a proliferação
do Black Metal.
A horda inicia sua
prestação emblemática que logo veio acompanhada pelo cantico
“Maldictvs Frvctvs Into Ventris Tvi”, empregando um clima sombrio no palco e
nesse momento o frontman ‘Forcas’ já se encontrava imerso em sangue, nos
trazendo toda podreficação da música “ET Svlphvr Natvs Mortem”, com acordes sujos e mortais
ganhando vida pela voz de ‘Forcas’.
No próximo cantico o frontman aproveita para agradecer,
dizendo: Valeu pela presença de todos, poucos, mas os reais apreciadores do
real Black Metal, The Black Clod aqui se
faz presente/ a essência da morte se faz presente”. E seguindo o mesmo anuncia
a canção “Entre Ossos e Enxofre”, com riffs densos que surgiam das profundezas
do palco do ‘Morfeus’ e sem perder tempo com o clima empregado em nossas almas a horda segue sua prestação obscura se encarregando de nos trazer a seguinte
música “IN Atessa Della Morte”. A cada prestação do The Black Cold, o palco vai
nos emergindo em vale sombrio e mórbido de seus cânticos.
Na sequência surge a
execução de “Submition And Devotion For The Lord Of Dead Insects”, com
compassos marcantes e carregados de riffs
regados de sangue. E a proliferação vai ganhando vigor pelos acordes marcantes
de “Those Who Ride Of The Horns Ov Goat”, que em seguida vem acompanhado do
cântico “The Path Ove Evil...Thy Left Hands” que todo o caminho do mal era
representado pelas cordas da horda carioca.
Depois das apresentação de seu penúltimo cântico, o frontman
da horda faz alguns agradecimentos. “Forcas” agradece o público novamente pelo
o comparecimento da galera dizendo que são poucos, mais os reais que importam e
agradece a Lívia da “Genocídio Records”, pela a realização desse evento!
(Foda), valeu”.
Depois dos agradecimentos , a horda anuncia o próximo
cântico que faz parte do seu EP intitulado “In Nomine Dei Nostri”. Estou
falando do cântico “Bogotten For Darkness/ This The End...”, fechando assim as
forças do submundo que se fez presente ao palco do ‘Morfeus Club’.
Com o fim da prestação das “forças do submundo” é dado um
tempo para a organização do palco, para mais uma vez acolher a próxima atração
da noite. Ao término da preparação, chega o momento da banda Sangrena , vinda
de Amparo/SP que sobe ao palco com seus integrantes: Alan Marques (Bateria), Gustavo Bonfá
(Guitarra), Fábio Ferreira (Guitarra) e o Luciano Fedel (Vocal/Baixo). Os mesmos
iniciam os acordes destruidores de “Infernal Domination” (onde mesma canção faz
parte de seu vídeo – clipe de trabalho), com riffs densos e rasgados,
acompanhados de “Urros” brutais de ‘Luciano’.
E já com muito gás nas veias, o Sangrena uni logo em seguida
a música “Land Of Scorn”, outra porradeira nos tímpanos cheia de timbres e
riffs cortantes, ao fim dessa devastação. Logo em seguida vem uma pausa
quebrada pelo frontman ‘Luciano’ onde
ele comenta: “Vamos tocar um pouco, jogando as canções uma seguida das outras,
por causa do tempo que se encontra um pouco curto”. E sem perder muito tempo
anuncia a próxima música “The Ninth Prophecy”, que vem repletas de riffs
cadenciados e de melodias da nona
profecia.
Logo na sequência é a vez de sua quarta prestação ganhar
alma e nada mais, nada menos, que “Blessed Black Spirit”, que faz título de seu
álbum de estúdio. ‘Gustavo’ e ‘Fábio’ foram regindo riffs poderosos
acompanhados por toda a manipulação que ‘Alan’ empenhava em suas baquetas.
Como o tempo estava se tornando curto, o Sangrena segue para
o seu último bloco de prestação e ‘Luciano’ faz uma citação: “Tudo que eu quero
é seu ódio para mim”. Que veio seguido
de acordes ultra – rápidos acompanhados de “Urros” devastadores de seu
vocalista e baixista, dar vida a música “Crused By Revenge”. Mas, infelizmente
vamos caminhando ao final e o frontman anuncia a sua saidera com os acordes de
“The March”, que são despejados em nós com muita energia, fechando a sua
prestação ao palco do ‘Morfeus Club’.
Gostaria de agradecer e parabenizar os organizadores da
Genocídio Records, Lívia e ao Francisco
Jr da Rock Club Live, por este evento que rolou de forma extremamente perfeita
e adequada e ao prestígio de poucos presentes, uma pena, mas esses são os
verdadeiros Headbangers que apoiam a cena Underground. Parabéns mais uma vez a
todos!
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