terça-feira, 30 de maio de 2017

Entrevista: Atlantis - Heavy Metal (Jaraguá do Sul/SC)


Tamanha é a crescente do Heavy Metal tradicional no Brasil que inúmeras bandas de qualidade deste estilo “brotam” neste país. Uma dessas é o ATLANTIS, que tem ganhado forte destaque nos últimos meses. Hoje conversamos um pouco com a banda, para saber mais sobre seu início, discografia, shows, projetos e muito mais. Confiram:


Fale um pouco sobre a formação da banda. Desde o princípio a proposta era trabalhar em material autoral?

Atlantis – A primeira formação da banda lá no final de 2013 nasceu meio que como um tributo de Angel Witch, tocávamos praticamente todas as músicas do primeiro álbum deles e alguns covers de Harppia, com o tempo começaram a surgir algumas composições próprias e se tornaram o foco da banda. Nisso tiramos o nome da banda, uma das nossas canções preferidas do Angel Witch, e decidimos sair dos covers e investir no nosso som. Desde então, apesar das mudanças de formação, a banda nunca deixou de perder seu foco no verdadeiro Heavy Metal e no som autoral.

Passando pela sua discografia, conte nos sobre o “Hotter Than A Burning Church”, como foi o processo de criação e lançamento do mesmo?
Atlantis – O “Hotter Than A Burning Church” marcou uma grande mudança na formação da banda, com a entrada de Jonathan Odorizzi no baixo e Bruno Eggert na batera. Foi uma grande evolução na banda, pois tínhamos um ótimo entrosamento. As músicas surgiram com facilidade e assim que ficaram prontas tivemos a oportunidade de gravá-las e lançarmos um novo EP em fita cassete pela Xalpen Records do Chile, em CD pela Cianeto Discos em parceria com a Sangue Frio Records que também lançou este material nas plataformas digitais (Spotify, Deezer, iTunes, Napster...).

Quais são as influências que mais marcam o estilo de vocês?
Atlantis – Em primeiro lugar as nossas principais influências são as bandas da N.W.O.T.H.M., seja o próprio Angel Witch ou bandas como o Iron Maiden, Diamond Head, Tokyo Blade, mas também nos inspiramos muito em bandas da nova onda de Heavy Metal tradicional como Cauldron, Skull Fist e por aí vai (risos).

Fale um pouco sobre a “Hotter Than A Burning Tour”. Como ela tem sido? Ela se estenderá em todo ano de 2017?
Atlantis – A “Hotter Than a Burning Tour” foi demais, passamos por muitas cidades novas e muitos shows na região, sem contar nas grandes amizades que fizemos em toda essa jornada. Decidimos encerrar ela com o último show do dia 12/05 no aniversário do Curupira Rock Club. Atualmente estamos nos preparando para um novo lançamento e com ele o anúncio de uma nova turnê!

Contato para shows:



Depois desta turnê, tem algum estado em particular que vocês notaram uma grande ligação com o seu público?
Atlantis – Em São Paulo com certeza foram alguns de nossos melhores shows, seja pela galera que apareceu, as amizades que fizemos e os locais que tocamos. Mas também não podemos nos esquecer dos dois shows no Paraná, em Curitiba e Cascavel, que foram memoráveis e ao lado de grandes amigos!

Vocês só curtem metal, ou ouvem outras coisas como MPB, pop, blues ou jazz, por exemplo, pra reciclar as ideias?
Atlantis – (RISOS) Uma grande curiosidade da banda é que todos são mega viciados em Modern Talking e grupos nessa onda aí, não somos apenas restritos ao Metal, somos adeptos a boa música.

Muito se discute sobre o futuro do Heavy Metal. Você vê novas bandas brasileiras se destacando?
Atlantis – Se dependermos das novas bandas brasileiras que estão movimentando a cena o Heavy Metal não morrerá nunca! Várias bandas como o Murdeath, Battlaion, Harpago, Álcool, Rider, Death Trap, Biter, Breakout, Metaltex, Leopard Machine, Sweet Danger, Hell Gun e muitas outras… A lista é grande, estão detonando demais na cena!


Mudando um pouco de assunto. É muito comum ver o roqueiro brasileiro pagar uma fortuna pra ver uma banda “gringa” e se recusar a pagar 20,00 pra ver uma nacional. A seu ver, por que isso ocorre?
Atlantis – Pelo fato de que muitos não valorizam as bandas nacionais e acham que os gringos são melhores, é ridículo uma coisa dessas, mas acontece. As bandas daqui não tem nada a dever pra nenhuma banda de fora.

Quais são os desafios para se manter ativo na cena underground atual?
Atlantis – São vários, mas o maior deles é não deixar o espírito do metal morrer, é com ele que você vai enfrentar as dificuldades, que são muitas, e vai ver que vale a pena pois o metal é maior que tudo!

E quais os planos da banda daqui pra frente, novos shows, gravação?
Atlantis – Estamos compondo novas músicas e procurando datas para a nova turnê. Também estamos com planos de lançarmos material novo até o final do ano.

Muito obrigado pela entrevista, deixamos aqui um espaço para as considerações finais.
Atlantis – Agradecemos a oportunidade da entrevista e de podermos falar um pouco sobre a banda. E agradecemos também a todos que tem nos apoiado nessa jornada metálica!


Formação atual:
Tino: Guitarra e vocal
Felipe França: Baixo
Bruno Fe: Bateria
Contato para shows e assessoria: www.sanguefrioproducoes.com/contato

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