sexta-feira, 26 de abril de 2019

Resenha Immensity - The Isolation Splendour


Mantendo a linha de bandas de Doom Metal que vem sendo resenhadas, apresento-lhes hoje Immensity, banda oriunda da Grécia, formada em 2009, tendo sua estreia em 2016 com seu primeiro e único álbum produzido até agora, “The Isolation Splendour”.

Immensity segue na linha de bandas que focam em uma sonoridade mais melódica, trazendo linhas de teclados, executadas por Nora Koutsouri, para acompanhar (e acrescentar na atmosfera), reforçando as linhas de guitarra, desempenhadas pelos guitarristas Andreas Kelekis e Chris Markopoulos. Em The Isolation Splendour, temos menos da tradicional atmosfera melancólica, da qual as bandas anteriores aqui resenhadas apresentavam, contando com maior presença de vocais limpos desempenhados por Leonidas Hatzimichalis, que também utiliza de guturais, fazendo um ótimo contraste entre a sonoridade “tranquila” e o peso em sua voz. Em sua maioria, o álbum apresenta faixas relativamente lentas, sendo a primeira faixa intitulada “Heartfelt Like Dying”, uma bela amostra do tom que o álbum presenta como proposta, porém, sem generalizar com as demais faixas. Dentre as demais faixas, a progressiva “The Sullen” merece um destaque, com um excelente riff inicial, quebrando a calmaria do álbum, introduzindo peso em um riff típico para “bater cabeça”, introduzindo breakdowns inclusive, porém, de momentos de suspense com a introdução de velozes pedais, a faixa entra em uma “calmaria” novamente, mostrando vários momentos em uma só música, sendo junto a faixa que carrega o título do álbum, as mais longas, alcançado seus onze minutos. “Everlasting Punishment”, a mais curta, se trata da cativante faixa semi instrumental do álbum, que continua com o suspense atmosférico introduzido pela “The Sullen”, tendo um início enigmático, com bastante presença dos teclados, e uma notável bateria ao final da faixa.

The Isolation Splendour se trata de um excelente trabalho de estreia, com um misto de atmosferas, desde melodias mais suaves a leves climas de tensão e suspense e poucos, mas muito bem encaixados momentos de peso, além de incorporar de forma magistral elementos mais progressivos em seu som.

 

 Trata-se de um trabalho indispensável para absolutamente qualquer apreciador de Doom, além de se tratar de uma excelente estreia, deixando os ouvintes em expectativa para futuras atividades da banda. 



Banda: 
Leonidas Hatzimihalis - Vocals
Andreas Kelekis - Guitars, Synth
Chris Markopoulos - Guitar
George Kritharis - Bass
Yiannis Filippaios - Drums
Chrisa Kourenta - Keyboards, Synth





Mais Informações:






Autor da Resenha: Eduardo Ronconi





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