Saudações bangers, hoje
com muito prazer lhes apresento Marche Funèbre, banda belga de Death/Doom Metal
formada em 2008, possuindo em seu histórico, três álbuns e dois EPs na bagagem,
tendo sua estreia em 2009 com o EP “Norizon”, e em 2011, seu primeiro álbum “Full-length”
intitulado “The Drown”, sendo sucedido pelo “Roots Of Grief” de 2013 e mais
tarde em 2017 pelo “Into The Arms Of Darkness”, álbum este que será tema desta
resenha. Seu último trabalho é o EP intitulado “Death Wish Woman” de 2018. A primeira coisa que pode
se notar logo na primeira faixa do álbum, “Deprived (Into Darkness) ” são os
potentes riffs, com pesados e distorcidos acordes executados pela dupla, Peter
Egberghs (guitarra e um dos vocais) e Kurt Blommé (também na guitarra),
fortalecidos pelas lentas batidas de Dennis Lefebvre. A banda apresenta duas
linhas vocais, por parte de Peter, já comentado, e Boris Iolis, que também
assume o baixo, havendo potentes guturais que vão desde o mais grave típico de
um Death Metal, ao rasgado e demoníaco, característico das influências de Black
Metal que a banda apresentar em algumas faixas, e um vocal limpo extremamente
lamentoso (horas lembrando o estilo de voz desempenhado pelo falecido cantor Warrel
Dane), dando um aspecto quase épico em certas passagens, como no final da
“Capital Of Rain” (faixa digna de replay). Apesar das batidas
lentas, o álbum apresenta vários momentos de velocidade insana em algumas
faixas, caráter de seu tom progressivo, como na faixa “Uneven”, onde as
influências de Black Metal vão à tona, com pedais duplos e riffs
característicos, além das performances vocais típicas, podendo ser facilmente
confundida com uma banda do gênero se for ouvido fora de contexto.
“Lullaby Of Insanity” é o
ponto de progressividade mais alto do álbum, muito pela duração da faixa, com
seus incríveis quatorze minutos, iniciando de forma extrema com lentos e
colossais riffs, acompanhados por um trovejante vocal, mas que logo dão espaço
para a velocidade, com pedais e riffs em picking abafado, intercalando com os
vocais melosos e um riff harmonioso ao fundo.
Into The Arms Of Darkness
é definitivamente uma obra prima, carregada de peso, melodia, momentos e mais
momentos diferenciados, com variados elementos, mas sem tornar seu som uma
“salada”, pode assim dizer. Consiste em um excelente trabalho de Death/Doom com
variadas velocidades, mas sem perder a característica lentidão, tratando-se de
um excelente material, recomendado tanto para fãs de Doom, Death típicos e até
mesmo Prog.
Banda:
Dennis Lefebvre - Drums
Peter Egberghs - Guitars (lead), Vocals (additional)
Kurt Blommé - Guitars (rhythm)
Arne Vandenhoeck - Vocals (lead)
Boris Iolis - Bass, Vocals (additional)
Peter Egberghs - Guitars (lead), Vocals (additional)
Kurt Blommé - Guitars (rhythm)
Arne Vandenhoeck - Vocals (lead)
Boris Iolis - Bass, Vocals (additional)
Mais Informações:
Autor da Resenha: Eduardo Ronconi
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