Hoje
conversamos com – sem dúvidas nenhuma – um dos principais grupos do metal
extremo sul-americano: o IMPERIOUS MALEVOLENCE. E para começar essa grande
entrevista, gostaríamos que a banda apresentasse essa nova formação aos nossos
leitores, e como está sendo retornar a um quarteto?
Fernando: Salveeeeeee, primeiramente
quero dizer que é um grande prazer participar dessa entrevista para o “Chama do
Metal” e saudações para todos os Headbangers e fãs da banda que estejam lendo
essa entrevista. Quanto a formação atual da banda, contamos com o “Antonio
Death”, baterista e membro fundador da banda que está na ativa ai à muito tempo
sempre destruindo na bateria, eu “Fernando Grommtt” como vocalista e baixista
do IM, Rodrigo Kiataque como guitarrista e backing vocal, que já é um amigo meu
de longa data e está sempre destruindo na guitarra, inclusive já toquei com ele
em alguns outros projetos anteriores, e Will Aguiar como guitarrista também,
outro amigo meu de longa data, não tanto quanto o Rodrigo e não tínhamos tocado
juntos ainda, mas sempre acompanhei sua extrema habilidade na guitarra que não
poderíamos deixar passar em branco na banda. Após a decisão do Daniel Danmented
de sair da banda em 2018, um cara que continua sendo um grande brother nosso e
que segue em ativa no Axecuter, eu e o Antonio conversamos sobre a
possibilidade de colocar dois guitarristas na banda novamente e achamos uma
grande ideia, porque poderíamos trabalhar em composições com melodias distintas
e poderíamos executa-las ao vivo sem problemas também, sem falar que o peso da
banda ao vivo é ainda mais impactante.
Fale
um pouco sobre este ótimo trabalho “Decades Of Death”. Como foi compor, gravar,
produzir e lançar este álbum? Vocês acreditam que ele atingiu as expectativas
geradas?
Fernando: Esse foi meu primeiro
trabalho com o IM, então posso dizer que foi algo realmente espetacular
trabalhar nele, como é um álbum comemorativo de mais de 20 anos da banda, por
isso o título “Decades Of Death”, foi memorável poder gravar músicas dos 3
primeiros álbuns que são extremamente importantes para a carreira da banda já
que sempre fui fã da mesma e ainda compor 4 músicas inéditas para incluir no
álbum. Tivemos a ideia de compor uma segunda música na carreira da banda com
letra inteiramente em português, essa chama-se “Perpetuação da Ignorância”,
letra que fala realmente de pessoas estúpidas e medíocres que vivem fazendo
cagada a vida inteira e continuam fazendo a mesma cagada. A “Ascending
Holocaust” que é uma música ainda da época do Alexandre. A “Ominous Ritual”,
uma composição minha que criei para utilizar como base de tema do nosso próximo
álbum, que fala basicamente sobre um ritual para a invocação de um “ser” que
traria o caos para o mundo. E “The Hellfire’s Cruelty”, que é basicamente um
prelúdio do caos que irá acontecer nas letras do próximo álbum. Quanto a
gravação, fizemos no “Fund’s House Studio” do Alysson Irala, grande irmão
nosso, guitarrista fenomenal do “Sad Theory” e “Motorbastards”, que além de
grande músico, também nos ajudou na produção do álbum. A arte do álbum ficou a
cargo do Anderson LA do Natureza Morta que sempre trabalhou nas artes do IM
desde o início da banda, por isso a arte é sempre impecável. Fizemos o
lançamento do álbum pela “Sangue Frio Records” que é um trabalho da nossa
produtora “Sangue Frio Produções”, grande Patrick que sempre nos ajuda. A
distribuição ficou a cargo de vários selos no qual conseguimos fazer uma
parceria excelente e só nos trouxe benefícios, facilitou em muito a
distribuição pelo país do CD em formato físico e claro que também lançamos em
formato digital em todas as plataformas digitais acessíveis. Foi um processo ao
todo um tanto quanto demorado, mas valeu a pena trabalhar nele cada segundo, só
recebemos elogios, aprendemos ainda mais
sobre todo o processo de um novo álbum, e como sempre ficamos com um gosto de
que poderíamos ter feito ainda melhor o álbum, coisa que é normal em cada
trabalho.
Spotify:
https://open.spotify.com/album/5v1lVnKvynfp4Vj6nkBv5m
Deezer: https://www.deezer.com/br/album/59954362
iTunes: https://itunes.apple.com/br/album/decades-of-death/1364084445
Napster: https://br.napster.com/artist/imperious-malevolence/album/decades-of-death
Deezer: https://www.deezer.com/br/album/59954362
iTunes: https://itunes.apple.com/br/album/decades-of-death/1364084445
Napster: https://br.napster.com/artist/imperious-malevolence/album/decades-of-death
Vendo
a repercussão da imprensa, vimos que “Decades Of Death” definitivamente
emplacou dentre os melhores lançamentos de 2018. Vocês esperavam toda essa
repercussão?
Fernando: Cara, como músico, eu sempre
trabalho para que meu trabalho seja o melhor do mundo (risos), mas de verdade,
sabia que seria bem aceito, mas não tanto assim como tem sido. Tivemos muito
feedback positivo sobre as composições e por isso estamos voltando ainda mais
energia nas composições do próximo álbum, que esperamos que seja ainda mais
Brutal Death Metal. Mas realmente só temos a agradecer quanto a boa aceitação
do público em relação as nossas músicas, isso é algo extremamente motivador.
Mesmo
com um trabalho espetacular, o IMPERIOUS MALEVOLENCE optou por shows nacionais,
indo na contramão das outras que visam sempre a Europa. Essa foi uma decisão
interna da banda?
Fernando: Realmente foi uma decisão
interna da banda realizar apenas shows nacionais até o momento, primeiramente
porque a saída do Daniel teve impacto para a gente querendo ou não, porque
teríamos que achar novos integrantes e fazer muitos ensaios antes de qualquer
apresentação ao vivo, coisa que ficou ainda mais difícil de fazer porque até
março desse ano (2019), eu ainda estava morando em São Paulo. Em 2017 me mudei
por causa do meu trabalho e retornei em abril desse ano para Curitiba, porém
todo o restante da banda estava em Curitiba. Mas ainda queremos fazer um tour
pela Europa novamente, já que faz vários anos que não passamos por aquelas
bandas. Isso é algo que estamos planejando com calma ainda.
Em
meio ao lançamento e divulgação de “Decades Of Death”, a banda passou por sua
mudança na formação, como foi esse processo?
Fernando: Então, como já falei
anteriormente, o Daniel Danmented decidiu sair da banda para seguir com seus
outros projetos, mas foi tudo muito bem conversado e apoiamos a decisão dele,
sempre foi nosso amigo e jamais deixara de ser. Realmente aprendi muito com ele
desde que entrei na banda em 2015 e tenho uma grande consideração por ele. Após
isso eu e o Antonio pensamos em algumas possibilidades de guitarristas que se
ajustariam bem na banda e fizemos alguns testes, o que resultou na entrada do
Rodrigo Kiataque como guitarrista e backing vocal e Will Aguiar como
guitarrista, dois caras extremamente hábeis e que já conheço de longa data.
Como
estão os trabalhos para um novo álbum? E o que podemos esperar dele?
Fernando: Estamos trabalhando muito e
estamos realmente ansiosos para fechar um novo álbum, porque nessas novas
composições estamos explorando muito o lado de ter dois guitarristas na banda,
ainda mais que os dois demonstram bastante técnica e curtem muito Death Metal. Eu
e o Antonio moldamos perfeitamente a música com uma sonoridade brutal e as
vezes até um tanto quanto frenética. O que podemos dizer que o próximo álbum
com certeza terá uma identidade em que vamos explorar o trabalho de duas
guitarras na banda como algo memorável e realmente “Death Metal”.
Com
este novo álbum, os fãs europeus do IMPERIOUS MALEVOLENCE podem finalmente
comemorar uma passagem da banda por lá?
Fernando: Com certeza, estamos
planejando nossa próxima ida com calma, mas com a certeza de que iremos. Até lá
ainda teremos músicas inéditas para serem executadas ao vivo enquanto o
lançamento do próximo álbum não ocorrer, mas que farão parte do mesmo com
certeza. Estamos planejando a ida para 2020 ou no mais tardar em 2021, período
entre julho ou agosto que é o momento em que acontecem muitos festivais na
Europa.
Muito
obrigado por essa entrevista, deixamos esse espaço para as considerações
finais.
Fernando: Agradeço novamente a “Chama
do Metal” por esse espaço, foi um grande prazer. Agradeço sinceramente a todos
os nossos fãs e a todos que nos acompanham em todos esses anos. É pelo apoio de
todos que continuamos firmes e fortes fazendo Death Metal, que sempre foi e
sempre será nossa base.
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