segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Entrevista Imperious Malevolence



Hoje conversamos com – sem dúvidas nenhuma – um dos principais grupos do metal extremo sul-americano: o IMPERIOUS MALEVOLENCE. E para começar essa grande entrevista, gostaríamos que a banda apresentasse essa nova formação aos nossos leitores, e como está sendo retornar a um quarteto?

Fernando: Salveeeeeee, primeiramente quero dizer que é um grande prazer participar dessa entrevista para o “Chama do Metal” e saudações para todos os Headbangers e fãs da banda que estejam lendo essa entrevista. Quanto a formação atual da banda, contamos com o “Antonio Death”, baterista e membro fundador da banda que está na ativa ai à muito tempo sempre destruindo na bateria, eu “Fernando Grommtt” como vocalista e baixista do IM, Rodrigo Kiataque como guitarrista e backing vocal, que já é um amigo meu de longa data e está sempre destruindo na guitarra, inclusive já toquei com ele em alguns outros projetos anteriores, e Will Aguiar como guitarrista também, outro amigo meu de longa data, não tanto quanto o Rodrigo e não tínhamos tocado juntos ainda, mas sempre acompanhei sua extrema habilidade na guitarra que não poderíamos deixar passar em branco na banda. Após a decisão do Daniel Danmented de sair da banda em 2018, um cara que continua sendo um grande brother nosso e que segue em ativa no Axecuter, eu e o Antonio conversamos sobre a possibilidade de colocar dois guitarristas na banda novamente e achamos uma grande ideia, porque poderíamos trabalhar em composições com melodias distintas e poderíamos executa-las ao vivo sem problemas também, sem falar que o peso da banda ao vivo é ainda mais impactante.

Fale um pouco sobre este ótimo trabalho “Decades Of Death”. Como foi compor, gravar, produzir e lançar este álbum? Vocês acreditam que ele atingiu as expectativas geradas?

Fernando: Esse foi meu primeiro trabalho com o IM, então posso dizer que foi algo realmente espetacular trabalhar nele, como é um álbum comemorativo de mais de 20 anos da banda, por isso o título “Decades Of Death”, foi memorável poder gravar músicas dos 3 primeiros álbuns que são extremamente importantes para a carreira da banda já que sempre fui fã da mesma e ainda compor 4 músicas inéditas para incluir no álbum. Tivemos a ideia de compor uma segunda música na carreira da banda com letra inteiramente em português, essa chama-se “Perpetuação da Ignorância”, letra que fala realmente de pessoas estúpidas e medíocres que vivem fazendo cagada a vida inteira e continuam fazendo a mesma cagada. A “Ascending Holocaust” que é uma música ainda da época do Alexandre. A “Ominous Ritual”, uma composição minha que criei para utilizar como base de tema do nosso próximo álbum, que fala basicamente sobre um ritual para a invocação de um “ser” que traria o caos para o mundo. E “The Hellfire’s Cruelty”, que é basicamente um prelúdio do caos que irá acontecer nas letras do próximo álbum. Quanto a gravação, fizemos no “Fund’s House Studio” do Alysson Irala, grande irmão nosso, guitarrista fenomenal do “Sad Theory” e “Motorbastards”, que além de grande músico, também nos ajudou na produção do álbum. A arte do álbum ficou a cargo do Anderson LA do Natureza Morta que sempre trabalhou nas artes do IM desde o início da banda, por isso a arte é sempre impecável. Fizemos o lançamento do álbum pela “Sangue Frio Records” que é um trabalho da nossa produtora “Sangue Frio Produções”, grande Patrick que sempre nos ajuda. A distribuição ficou a cargo de vários selos no qual conseguimos fazer uma parceria excelente e só nos trouxe benefícios, facilitou em muito a distribuição pelo país do CD em formato físico e claro que também lançamos em formato digital em todas as plataformas digitais acessíveis. Foi um processo ao todo um tanto quanto demorado, mas valeu a pena trabalhar nele cada segundo, só recebemos elogios,  aprendemos ainda mais sobre todo o processo de um novo álbum, e como sempre ficamos com um gosto de que poderíamos ter feito ainda melhor o álbum, coisa que é normal em cada trabalho.

 
Vendo a repercussão da imprensa, vimos que “Decades Of Death” definitivamente emplacou dentre os melhores lançamentos de 2018. Vocês esperavam toda essa repercussão?

Fernando: Cara, como músico, eu sempre trabalho para que meu trabalho seja o melhor do mundo (risos), mas de verdade, sabia que seria bem aceito, mas não tanto assim como tem sido. Tivemos muito feedback positivo sobre as composições e por isso estamos voltando ainda mais energia nas composições do próximo álbum, que esperamos que seja ainda mais Brutal Death Metal. Mas realmente só temos a agradecer quanto a boa aceitação do público em relação as nossas músicas, isso é algo extremamente motivador.

Mesmo com um trabalho espetacular, o IMPERIOUS MALEVOLENCE optou por shows nacionais, indo na contramão das outras que visam sempre a Europa. Essa foi uma decisão interna da banda?

Fernando: Realmente foi uma decisão interna da banda realizar apenas shows nacionais até o momento, primeiramente porque a saída do Daniel teve impacto para a gente querendo ou não, porque teríamos que achar novos integrantes e fazer muitos ensaios antes de qualquer apresentação ao vivo, coisa que ficou ainda mais difícil de fazer porque até março desse ano (2019), eu ainda estava morando em São Paulo. Em 2017 me mudei por causa do meu trabalho e retornei em abril desse ano para Curitiba, porém todo o restante da banda estava em Curitiba. Mas ainda queremos fazer um tour pela Europa novamente, já que faz vários anos que não passamos por aquelas bandas. Isso é algo que estamos planejando com calma ainda.

Em meio ao lançamento e divulgação de “Decades Of Death”, a banda passou por sua mudança na formação, como foi esse processo?

Fernando: Então, como já falei anteriormente, o Daniel Danmented decidiu sair da banda para seguir com seus outros projetos, mas foi tudo muito bem conversado e apoiamos a decisão dele, sempre foi nosso amigo e jamais deixara de ser. Realmente aprendi muito com ele desde que entrei na banda em 2015 e tenho uma grande consideração por ele. Após isso eu e o Antonio pensamos em algumas possibilidades de guitarristas que se ajustariam bem na banda e fizemos alguns testes, o que resultou na entrada do Rodrigo Kiataque como guitarrista e backing vocal e Will Aguiar como guitarrista, dois caras extremamente hábeis e que já conheço de longa data.

Como estão os trabalhos para um novo álbum? E o que podemos esperar dele?

Fernando: Estamos trabalhando muito e estamos realmente ansiosos para fechar um novo álbum, porque nessas novas composições estamos explorando muito o lado de ter dois guitarristas na banda, ainda mais que os dois demonstram bastante técnica e curtem muito Death Metal. Eu e o Antonio moldamos perfeitamente a música com uma sonoridade brutal e as vezes até um tanto quanto frenética. O que podemos dizer que o próximo álbum com certeza terá uma identidade em que vamos explorar o trabalho de duas guitarras na banda como algo memorável e realmente “Death Metal”.

Com este novo álbum, os fãs europeus do IMPERIOUS MALEVOLENCE podem finalmente comemorar uma passagem da banda por lá?

Fernando: Com certeza, estamos planejando nossa próxima ida com calma, mas com a certeza de que iremos. Até lá ainda teremos músicas inéditas para serem executadas ao vivo enquanto o lançamento do próximo álbum não ocorrer, mas que farão parte do mesmo com certeza. Estamos planejando a ida para 2020 ou no mais tardar em 2021, período entre julho ou agosto que é o momento em que acontecem muitos festivais na Europa.


 Muito obrigado por essa entrevista, deixamos esse espaço para as considerações finais.

Fernando: Agradeço novamente a “Chama do Metal” por esse espaço, foi um grande prazer. Agradeço sinceramente a todos os nossos fãs e a todos que nos acompanham em todos esses anos. É pelo apoio de todos que continuamos firmes e fortes fazendo Death Metal, que sempre foi e sempre será nossa base. 

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