quinta-feira, 1 de abril de 2021

ENTREVISTA: BEHAVIOR - CHAMA DO METAL



 Hoje conversamos com a banda baiana de Death Metal BEHAVIOR que segue trabalhando na divulgação do atual trabalho “Necrophagic Necrophilia”. Primeiramente, muito obrigado pela entrevista, gostaríamos de começar perguntando sobre o álbum “Morbid Obsession”, vimos, por meio das redes sociais, diversas críticas positivas acerca deste material, como vocês enxergam a receptividade da imprensa e do público sobre ele?

Fabricio Pazelli: HAIL DEATHBANGERSS! Obrigado pelo espaço e suporte. É muito importe para a maquina underground continuar funcionando, que ainda existam canais como esse. Levamos 5 anos para finalizar o “Morbid Obsession”. Foi uma luta bem árdua em várias situações. Passamos por diversas mudanças de formação e questões pessoais, mas nos mantivemos de pé no FRONT! Receber tantos elogios por algo que fizemos com tanto sangue no olho e devoção ao Metal da Morte, é extremamente gratificante. Muito obrigado de verdade a todos por todo apoio. 



Aproveitando a pergunta anterior, como foi trabalhar na criação deste álbum e quais a principais influências que o grupo buscou para compô-lo?

Fabrício Pazelli: Posso te dizer com toda certeza, que esse disco foi o maior desafio que enfrentamos até hoje. Um dos fundadores da banda saiu, tivemos diversas formações e enfrentamos uma avalanche de problemas. Sem dúvida, isso acabou influenciando para deixar o disco pingando sangue. A gente escuta muita coisa, mas os clássicos como Morbid Angel, Obituary, Death, Autopsy, Cannibal Corpse, Suffocation e por aí vai, com certeza estão em nossas maiores influências.

A sonoridade da banda me lembra muito os tempos áureos do Death Metal dos anos 90. Podemos afirmar que esta é a principal influência da banda? Ou há nomes dos anos 2000 e 2010 que vocês buscam como influência?

Fabrício Pazelli: Cara, a nossa base de berço é o rock e metal. Não há como fugir de quem somos e de onde viemos. As bandas clássicas do século passado, sem dúvida tem maior influência em nossa música, até porquê é a nossa escola. Tenho muito respeito por inúmeras bandas, que estão fazendo um trabalho sério e de qualidade. Até onde elas influenciam diretamente em nossa música, não sei te afirmar, mas certeza que estamos ligados. A luta no underground é diária e essa conexão só nos fortalece

Recentemente, vimos por meio da Sangue Frio Produções que vocês já trabalham em um novo álbum, que será intitulado de “The Eternal Hunger”. Como está o processo de gravação deste trabalho e qual sua previsão de lançamento?

Fabrício Pazelli: Sim, estamos há um tempo já trabalhando nesse disco e pelo que estamos fazendo, o ódio continua intacto. Temos muito cuidado ao escrever uma música. Ela precisa representar de fato algo que tenha a alma e a essência do Death Metal, e que leve essa energia a quem estiver ouvindo. Estamos em processo de finalização das demos caseiras, e se tudo der certo, queremos ainda esse ano finalizar a gravação em estúdio. Já lançamento, depende de muita coisa. Vamos vendo... A sangue frio nos deu um grande suporte na disseminação de nossos trabalhos. É muito importe ter essas mídias que valorizam o underground, e eles fazem isso com muita honra e profissionalismo





Aproveitando a pergunta anterior, acreditam que este novo álbum possa superar o “Morbid Obsession” – no quesito receptividade e sonoridade?

Fabrício Pazelli: Estamos depositando nesse novo disco, muito mais do que imaginávamos que teríamos. Até por conta de tanta desgraça que vem acontecendo nos últimos tempos no mundo, com a pandemia. E quando essa energia se conecta, só dá chuva de sangue (risos). 

Como você acredita que o headbanger brasileiro retornará após a pandemia? Tendo vista o tempo que estamos sem shows, você acha que o público dará mais importância aos eventos undergrounds ou continuaremos com festivais esvaziados?

Fabrício Pazelli: Essa é uma resposta que realmente só teremos quando tudo isso acabar. Mas cara, eu acredito que as coisas vão voltar ao normal. Não sou otimista que voltará melhor não, mas voltará. Somos adaptáveis a todo tipo de situação, e com esse crescente de casas de shows fechando, grandes guerreiros de nossa mídia underground perdendo força, pode levar um tempo para que a gente se restabeleça. Eu quero estar errado que vai continuar uma merda, mas ainda assim, confio nos verdadeiros que mantém a chama acesa. E são por esses que sempre vale a pena meter o pé na estrada e dar a cara a tapa. A guerra nunca acaba!

Além de “The Eternal Hunger”, o BEHAVIOR prepara alguma outra novidade para 2021?

Fabrício Pazelli: 2021 ainda promete muita coisa. Estamos na luta para conseguir lançar nossos materiais em diversos formatos, e espero que consigamos. 

Desde já agradecemos o tempo cedido, deixamos este espaço para as considerações finais.

Fabrício Pazelli: Meu irmão, novamente muito obrigado pela entrevista. Vida longa ao CHAMA DO METAL. Em breve nos livraremos desse caos pandêmico, e poderemos estar juntos, abraçados e batendo cabeça em muitos shows por esse Brasil afora. Espero que logo possamos nos encontrar e bater uma gelada ouvindo a música do Diabo. Um grande HAIL à todas as pessoas que vem nos apoiando nestes anos, vocês são muito importantes para que essa chama continue acesa. STAY BANGERS UNTIL THE END! STAY HUNGRY! 666 \,,/

BEHAVIOR é:

Fabrício Pazelli – vocal

Silvio Libório – guitarra

Alexandre Vitorino – guitarra

Leonardo Reis – baixo

Ricardo Agatte – bateria

Sites relacionados:

https://www.facebook.com/BehaviorOfficial 

https://www.youtube.com/c/BehaviorDeathMetal 

https://instagram.com/behaviordm

https://sanguefrioproducoes.com/bandas/BEHAVIOR/78

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