segunda-feira, 16 de julho de 2018

Resenha Centinex - World Declension


 
 Direto da Suécia, formada em 1990 e com oito álbuns na bagagem, Centinex integra a grande horda do Death Metal Sueco, seguindo na linha de bandas como Bloodbath, Grave, Demonical, Entombed, etc. com as tradicionais linhas de guitarras sujas e fortemente distorcidas com melodias sombrias que acabam por caracterizar pelo menos uma grande maioria de bandas do gênero originárias do país. Lançado em 2005, World Declension é o sétimo álbum da banda, apresentando um sonoridade agressiva e fulminante, contrastando com a pegada mais “melódica” experimentada em alguns trabalhos anteriores. Direto ao ponto com vocais que alternam entre os guturais graves e rasgados, a primeira faixa intitulada “Victorious Dawn Rising” apresenta bem a proposta do álbum, iniciando de forma explosiva e acelerada com blast beats e uma cadenciada na velocidade antes do refrão acompanhado de breakdowns e o nome da música sendo pronunciado de forma quase enraivecida. A cadencia na velocidade seguidas de breakdowns se torna uma característica notável também na terceira faixa “The Destroyer”, que ao introduzir alguns riffs melódicos no fundo, em nada atrapalham na proposta furiosa do álbum. Algumas pegadas melódicas acabam por contribuir mais para que algumas músicas soem com um ar mais sombrio, como apresentado no início da quarta faixa denominada “As Legions Come”, que logo alterna para a porrada, com a bateria sendo espancada sem dó nem piedade, e um veloz refrão devido aos intensos pedais duplos, estourando. Na sexta faixa, “Synthetic Sin Zero”, vemos a formula da pitada melódica se repetir e logo dar espaço para uma pegada mais Groove, sendo a presença constante dos vocais rasgados e um refrão digno, por mais engraçado que pareça, de ficar na cabeça mesmo nas próximas faixas do álbum. As faixas sete e oito, “Flesh Is Fragile” e “Wretched Cut”, despejam velocidade sem descaço, especialmente a faixa oito, que por sua semelhança, prepara o ouvinte para o granfinale do álbum, a nona faixa chamada “Deconstruction Macabre” que encerra o álbum com uma introdução de uma marcha junto as guitarras, para então culminar em uma típica cadencia de velocidade que antecede um refrão furioso onde se pronuncia o nome da música em coros demoníacos acompanhados de blast beats e guitarras que lembram “serras elétricas”, podendo seguramente afirmar que se trata da faixa mais pesada do álbum, e dando um gosto de quero mais.
 

Ressaltando novamente, para os grandes fãs do Death Metal Sueco que provavelmente já repararam, tais características como os riffs melódicos em algumas partes e guitarras com um soar sujo distorcido que parece dar um aspecto mais pesado, e um “prato cheio” para qualquer apreciador do gênero, especialmente de bandas desta região.
 
  
Formação:
TBA - vocals
Sverker Widgren - guitars
Martin Schulman - bass
Kennet Englund - drums
 
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Autor da Resenha: Eduardo Ronconi

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